postheadericon Semana de Aleitamento Materno tem seminário preparatório

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Nesta quarta, dia 8, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) realizou um seminário preparatório para Semana Mundial de Aleitamento Materno a ser comemorado em agosto, dentro da ótica da sustentabilidade. A rede pública de saúde se reuniu no auditório da Policlínica Sérgio Arouca no Vital Brazil para ouvir especialistas, trocar informações e estimular a doação de leite.


Mais do que um elemento natural que alimenta o bebê, o leite materno é um canal de contato essencial entre a mãe e o filho. É tão importante e de tanta complexidade biológica que cientistas não conseguem estabelecer uma pesquisa geral sobre sua importância, visto que seus nutrientes variam de mãe para mãe. A qualidade de vida do bebê está fundamentada não só na boa condição socio-econômica da mãe, como também na saúde ambiental. Nesta linha, explica-se a participação do secretário de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade (SMARHS), Gabriel Cunha, na mesa de debates.


“A sustentabilidade é a união de todos com respeito às individualidades”, afirmou o secretário, lembrando que o aleitamento faz parte do princípio da prevenção na saúde diante de um mundo plano pela troca rápida de informações, além de cada vez mais populoso e quente.


Outra palestrante convidada, da área técnica de aleitamento do Estado, Maria da Conceição Salomão, relacionou a amamentação com os 17 objetivos do desenvolvimento sustentável pela ONU. Seguindo as diretrizes internacionais, é de se comemorar a queda na mortalidade infantil que muito se deve à campanha de valorização da amamentação pelo SUS. Surgem agora novos desafios, como a taxa de mortalidade da mãe, que ainda é alta.


“O leite humano é a 1a. vacina, um recurso natural renovável, sem interferência econômica e trazendo vantagens para o meio ambiente, como a diminuição do uso da água e acúmulo de lixo“, afirmou a doutora. Sabe-se que bebês que recebem leite materno tem melhor desempenho na escola e menos chances de contraírem doenças como diarreia e pneumonia. O beneficio é dividido com a mãe que ao amamentar se protege contra o câncer de mama. A preocupação com a sustentabilidade se explica com os dados de que o mundo tem 211 mil nascimentos por dia e 77 milhões no ano.


Na mesa da tarde, ainda participaram Enilce Oliveira, do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM) e e Bertilla Riker, vice-coordenadora do banco de leite do Hospital Antônio Pedro (HUAP). Respectivamente, expuseram sobre comercialização de produtos na primeira infância e a importância do banco de leite na sustentabilidade e redução da mortalidade infantil.


Prestigiando o evento e fazendo pontuações, estiveram a chefe do Departamento de Supervisão Técnico-Metodológica (DESUM), Odila Curi; o coordenador do programa de aleitamento, pediatra Sérgio Arino; o coordenador do banco de leite do HUAP, Herdy Alves; a coordenadora técnica do Médico de Família (PMF), Fernanda Quintão; e o enfermeiro apoiador regional do PMF, Vinicius Lima.