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postheadericon Dia Mundial de Luta contra AIDS é comemorado pela Saúde

A Fundação Municipal de Saúde (FMS), em parceria com o Ministério da Saúde (MS), comemora este ano o trigésimo aniversário do início das ações de combate à AIDS, no município e em outras cidades do Brasil. Durante o período, Niterói avançou muito nas áreas de prevenção, diagnóstico, tratamento e mobilização da sociedade para o controle da epidemia. Para comemorar a data e lembrar o 1º de Dezembro, Dia Mundial de Luta contra a AIDS, foi promovido nesta segunda-feira, das 8h às 18h, no espaço SESC-Niterói, o XIII Seminário Redusaids, com o tema “Redes e Ações em HIV/Aids e Hepatites Virais: Conhecer, Prevenir e Cuidar”.


Também será realizado nesta terça-feira, dia 1°, das 9h às 16h, na unidade básica do Centro, à Rua Visconde de Uruguai, 531, sala 48, o teste rápido para o HIV. E no dia três deste mês, quinta-feira, a partir das 9h, no Hospital Municipal Carlos Tortelly (ex-CPN), acontece uma palestra dirigida aos profissionais de saúde, com o tema: “Atualização no atendimento às situações de Acidente de Trabalho com Material Biológico, Violência Sexual e Exposição Sexual Consentida”.


Conversa Fiada

Trinta anos depois, qual o impacto da Aids sobre a sociedade? Esse e outros assuntos foram abordados na mesa redonda Conversa Fiada: linguagens e abordagens em HIV/AIDS e Hepatites Virais, as propagandas oficiais falam pra quem? O evento reuniu Vinícius Coelho, representante do Grupo Diversidade Niterói (GDN); Márcia Santana e Fábia Oliveira, da assessoria de DST/AIDS da FMS; e Arlete Ignácio dos Santos, dos Projetos Consultório de Rua e Redução de Danos, na tarde desta segunda-feira, no auditório do SESC.


No encerramento do evento, a última mesa redonda do dia, debateu os Desafios do Cuidado às Pessoas em Situação de Rua e outras Vulnerabilidades Sociais.  O tema foi debatido por Adriano Lima, representante do Centro de Apoio Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD) e Projeto de Redução de Danos; Ângela Vieira e Renato Palmas, do Projeto Consultório de Rua; e Júlia Maia, da secretaria municipal de Assistência Social.


Em Niterói, o primeiro caso de Aids notificado pela Coordenação de Vigilância em Saúde foi em 1983. No início, os profissionais buscavam apoiar os pacientes e familiares, mas havia pouco a se fazer. Hoje, são várias as estratégias e possibilidades. O tratamento vem sendo iniciado mais cedo e o protocolo brasileiro de 2013 orienta que o tratamento antirretroviral seja ofertado a todas as pessoas com HIV. Desta forma, são evitadas as complicações que ocorrem pela multiplicação do vírus, diminuindo as infecções oportunistas como a tuberculose e reduzindo as mortes por HIV.


Os números


O Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais estimou que aproximadamente 734 mil pessoas estavam vivendo com HIV/Aids no Brasil, em 2014, correspondendo a uma prevalência de 0,4%. Niterói, por sua vez, tem 4.431 pessoas cadastradas no sistema de controle de medicamentos para o HIV/Aids. Além disso, há no município oito serviços de atendimento especializado em HIV/Aids.

O teste rápido para o HIV está sendo realizado nas seguintes unidades de saúde: Policlínicas Regionais Carlos Antonio da Silva, em São Lourenço; Sérgio Aro uca, em Santa Rosa; Guilherme Taylor Março, no Fonseca; Largo da Batalha, na região de Pendo Tiba; Itaipu e Engenhoca, além da Policlínica Comunitária de Jurujuba, as Clínicas da Família do Bando, Ilha da Conceição, Teixeira de Freitas, bem como a Unidades Básicas do Barreto, Engenhoca, Baleador, além dos módulos do Programa Médico de Família do Caramujo, na Lagoinha; Nova Brasília, Marítimos, Leopoldina e Maruí.


O início precoce do tratamento faz parte do conjunto de tecnologias chamado de Prevenção Combinada, que inclui além da camisinha, algumas tecnologias já implantas como a profilaxia pós-exposição. O diagnóstico precoce com a ampliação do acesso à testagem, principalmente ao teste rápido, também faz parte deste conjunto, explicou Márcia Santana.


Segundo os participantes, a sociedade ainda terá que enfrentar o estigma, o preconceito e a discriminação ao HIV e à Aids no século XXI. O Laço Vermelho é o símbolo internacional da consciência sobre o HIV e a Aids, e também um símbolo de esperança e apoio, e é usado por um número cada vez maior de pessoas em todo o mundo, demonstrando a preocupação do Poder Público com a epidemia, além de expressar visualmente a solidariedade com aqueles que vivem com o vírus.


Segundo os organizadores, assim como aconteceu nos eventos Outubro Rosa e Novembro Azul, a estratégia é mobilizar empresas, escolas, instituições públicas e a sociedade em geral, para que este mês divulguem o laço vermelho, indicando seu envolvimento para a ampliação e fortalecimento da luta contra a Aids.

 
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