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postheadericon Servidor em Foco: Assistente social do PMF Jacaré

 

Lídia Porto, tem 35 anos, nasceu em Rio do Ouro, Niterói. Morou até os três anos no Morro da Cocada no Badu, região de Pendotiba. Anos depois foi para o Jacaré, localidade onde reside até hoje. Em 2018, Lídia iniciou Mestrado em Serviço Social e Desenvolvimento Regional na UFF. Apesar das dificuldades e do desemprego que surgiram durante a pandemia, ela concluiu o curso e recebeu o título de Mestre.


“Amo minha cidade! E tudo que conquistei nela foi através da rede pública”, afirmou.

 

Como foi sua formação?


Estudei na Escola Municipal Eulalia da Silveira Bragança, no Jacaré, na infância, e na adolescência nas Escolas Estaduais Professora Alcina Rodrigues Lima, no Bairro Peixoto, em Itaipu, e na Aurelino Leal, no Ingá. Essas unidades fizeram parte da minha formação educacional.


Quando terminei o Ensino Médio estudei no Curso Pré-Universitário Popular Professor José Reis, Projeto de Extensão da Universidade Federal Fluminense, em São Domingos, e consegui passar no Vestibular para o curso de Serviço Social na UFF.


Após a formação acadêmica, trabalhei primeiro como educadora social na Escola Remanso Fraterno, em Várzea das Moças, e depois como assistente social contratada da Prefeitura de Niterói. Atuei em um primeiro momento na assessoria técnica da Proteção Social Especial, e depois na Proteção Social Básica do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), no Centro.

 

E sua família?


Bem, meu filho Artur participou de toda essa jornada desde os meus 23 anos. É um grande desafio ser mãe e construir uma carreira profissional. Mas, antes gostaria de relembrar como tudo começou: sou filha de Maria Porto, nascida e criada em Pendotiba. Minha mãe teve três filhos, eu sou a caçula. Perdi meu pai muito cedo e ela trabalhou duro para nos educar. Sempre foi muito correta com nossa educação e cuidados com a saúde. Como empregada doméstica pagou curso de inglês e informática para mim.

 

O que vem pela frente?


Tenho ainda muitos desafios pela frente. Por exemplo, em janeiro de 2021 consegui um emprego como Agente Comunitária de Saúde do Médico de Família do Jacaré. Encerrado o contrato fiz o concurso da Fundação Estatal de Saúde (FeSaúde) e consegui permanecer no cargo que estou até hoje. Hoje sou uma servidora pública com muito orgulho!

 

E qual é a rotina de um Agente Comunitário de Saúde?


O ACS é a ponte entre a unidade e a comunidade. Dessa forma somos os olhos da equipe, identificando e sinalizando as reais necessidades de saúde da comunidade. Nesse sentido, o módulo realiza a atenção primária à saúde, mobilizando os profissionais de medicina, enfermagem, saúde bucal, bem como os agentes de saúde. Realizamos visitas domiciliares, acompanhamos os acamados e domiciliados do território, fazemos coleta de sangue, exames preventivos, pré-natais, cuidando também da saúde das crianças locais etc.


“É um prazer servir a comunidade. Queremos e trabalhamos por um SUS forte para garantir os direitos da população”, finalizou Lídia.

 

 


 
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